A Hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, sendo a doença durante muito tempo conhecida como lepra, era causa de muito preconceito. No entanto, a hanseníase tem cura, mas, se não tratada, pode deixar graves sequelas.
A doença é transmitida através da convivência muito próxima com o doente, por contato com gotas de saliva ou secreções pelo nariz. É importante lembrar que a hanseníase não se transmite pelo toque na pele do enfermo, e a maneira como ela se manifesta em cada organismo pode variar de acordo com a genética de cada pessoa.
Em 2016, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou cerca de 28 mil casos da doença. A hanseníase, geralmente, é uma doença mais diagnosticada em países menos desenvolvidos ou com superpopulação. O diagnóstico só deve ser feito em clínica, por um médico dermatologista, através de testes de sensibilidade, avaliação da força motora, biópsia da lesão ou área suspeita, entre outros.
O tratamento da doença é oferecido de forma gratuita, feito com medicamentos antibióticos que servem para combater o agente causador da hanseníase. Pode-se usar esteroides para ajudar a reduzir os quadros inflamatórios e acelerar o crescimento de novos tecidos na recuperação das lesões. O tratamento da hanseníase é feito em um longo período, que varia de 6 meses a 1 ano, com o acompanhamento de remédios e médico especialista.
Dia 29 de Janeiro é o Dia Internacional do Hanseniano, data em que é usada para lembrar a importância da prevenção da hanseníase. Por isso, se tiver manchas na pele e caroços vermelhos que não doem, dirija-se ao posto de saúde mais próximo e procure um médico. Lembre-se hanseníase tem cura!