Hipertensão Arterial: uma doença silenciosa e que possui tratamento

Dia 26 de abril é associado ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Para ressaltar a importância deste problema, a Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE/RN) esclarece algumas informações ligadas a esta doença que atinge cerca de 23% da população Brasileira.

A pressão arterial é a força que o sangue exerce na parede das artérias, quando essa força está aumentada, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue sendo denominada Hipertensão Arterial. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

Os fatores de risco para Hipertensão Arterial são:

• Hábitos alimentares irregulares com elevado consumo de sal e produtos industrializados;
• Sobrepeso e obesidade que aceleraram em até 10 anos o aparecimento da hipertensão;
• Tabagismo;
• Hereditariedade: quem tem o pai ou a mãe com hipertensão tem 30% de chances de se tornar hipertenso. Se a herança é bilateral, o risco da hipertensão aumenta para até 50%. Neste caso, quem é filho de hipertensos deve fazer avaliações médicas periódicas;
• Diabetes;
• Envelhecimento.

Quando a pressão está em 12 por 8 ou menos, tudo funciona bem, mas quando a pressão está continuamente aumentada, alguns órgãos importantes como o coração, o cérebro, os rins, os olhos e as próprias artérias, entre outros, sofrem maior desgaste e podem surgir doenças.

A maioria dos hipertensos não apresenta qualquer sintoma ou sinal referente à hipertensão. Sintomas como dor de cabeça, dor na nuca, enjoos, tonturas e falta de ar podem estar associados à hipertensão, mas não são específicos da doença. Muitas vezes, os sintomas surgem quando a hipertensão já causou danos aos órgãos.

Umas das maneiras de tratamento da hipertensão é a prática do exercício físico. As melhores atividades são as aeróbicas como caminhadas, corridas, ciclismo ou natação, mas é preciso ter em mente a capacidade individual de cada pessoa sendo indispensável a orientação médica.

As adequações do estilo de vida são tão importantes quanto o uso de medicações. Embora, seja difícil modificar hábitos de vida, uma cuidadosa atenção às recomendações de reduzir o consumo diário de sal na alimentação, abandonar o sedentarismo, realizar atividades físicas programadas, o alcance do peso ideal e a adoção de uma alimentação equilibrada podem ser fundamentais.

A Hipertensão Arterial aumenta as chances de ocorrência de infarto do coração, Acidente Vascular Cerebral, Insuficiência Cardíaca e Renal, Impotência Sexual, além de outras complicações que alteram significantemente a qualidade de vida. Além disso, um hipertenso que não se trata tem, segundo a Organização Mundial de Saúde, uma redução na expectativa de vida de até 16,5 anos.

O tratamento previne as complicações da doença, sendo é importante fazê-lo de forma contínua, sem interrupções. Também é importante a realização de consultas médicas periódicas, pois podem ser necessários ajustes na medicação.
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